Descrição
História: A Arruda está associada a rituais de limpeza, de purificação, de bruxaria e de protecção contra o diabo.
No Egipto e na Grécia clássica, utilizavam-na para provocar abortos e para fortalecer a visão. Na antiguidade, era, além disso, considerada uma erva sagrada, encontrando-se associada a Diana e Artemisa, respectivamente as deusas romana e grega da lua.
De acordo com alguns relatos, Leonardo da Vinci e Miguel Ângelo terão afirmado que a arruda lhes aumentava as visões interiores, estimulando o «terceiro olho».
Constituintes e Propriedades: Preserva e reforça a camada muscular interna dos vasos sanguíneos, contribuindo, assim, para a redução da tensão arterial. Desparasitam-te e espasmolítica, estimula os músculos do útero e o fluxo menstrual. É igualmente indicado para tratar problemas oculares, colites e vertigens, bem como casos de envenenamento e epilepsia. Em uso externo, sob a forma de lavagens ou compressas é eficaz contra varizes e hemorróidas, alivia com enorme rapidez o cansaço dos olhos e as dores de cabeça provocadas por tensão na vista, dando mesmo a impressão de melhorar a visão.
É hipotensor, desparasitam-te, estimula os músculos do útero e o fluxo menstrual, colites, analgésica, antiasmática, antiepilética, anti-inflamatória, antirreumática, calmante, febrífuga, vermífuga e fortificante.
Precauções: Pode ser abortiva, o uso da arruda está proibido durante a gravidez e também ao longo do período de amamentação. Em doses não terapêuticas – uma a duas chávenas por dia -, pode provocar edema da língua e da faringe, vertigens, convulsões e até, em casos extremamente raros, a morte. Por fim, utilizada de modo prolongado, pode originar problemas de rins e do fígado.
Infusão: 4 colheres de chá para 1 litro de água fervida e deixar repousar cerca 8 a 10 minutos.
Bibliografia: BOTELHO, Fernanda. “Uma mão cheia de plantas que curam”. Dinalivro, 2015