Descrição
História: Há mais de dois mil anos que a beldroega é usada como planta medicinal na Europa. Os antigos romanos utilizavam-na frequentemente para tratar dores de cabeça e de estômago, disenteria, vermes intestinais e mordeduras de lagarto. Durante o reinado de Isabel I, foi muito popular na Inglaterra.
Constituintes e Propriedades: A beldroega é uma excelente fonte de ácidos gordos e, entre eles, ómega 3, substancias que ajudam a manter o coração saudável e fortalecem o sistema imunitário. É ainda rica em cálcio, em ferro, em fosforo e em magnésio, bem como vitamina A, B e C. O seu elevado teor em mucilagem faz dela um remédio calmante para problemas gastrointestinais. Antiescorbútica, regula a emissão de sucos digestivos, externamente trata furúnculos e queimaduras.
Ajuda a eliminar as toxinas, combate o colesterol, é um anti-inflamatório, analgésico, diurético, anti-hemorrágico, problemas de rins, fígado, rico em potássio, cálcio, magnésio, ferro, selénio, vitamina A, B e C, acido fólico, acido salicílico e ómega 3.
Curiosidades: Foi até por acaso que os cientistas descobriram que os habitantes da ilha de Creta muito raramente morriam de doenças cardíacas, devido a usarem com frequência a beldroega na sua alimentação, o que prova a sua eficácia no combate ao colesterol mau, ou seja o LDL, comido em cru.
Precauções: Por ser um pouco acida e coagulante do sangue, a beldroega deve ser consumida com moderação.
Infusão: 4 colheres de chá para 1 litro de água fervida e deixar repousar cerca 10 a 15 minutos.
Bibliografia: BOTELHO, Fernanda. “Uma mão cheia de plantas que curam”. Dinalivro, 2015
SALGUEIRO, José. “Ervas, Usos e Saberes, plantas medicinais no Alentejo e outros produtos naturais”. 6.ª edição, Edições Colibri, Lisboa, 2018