Descrição
História: É nativo dos Balcãs, norte da Índia, Ásia Menor, Grécia, Bulgária, Cáucaso e Himalaias. A história reflecte que este foi levado de Constantinopla para a França, onde, especificamente em Paris, foi plantado em muitas das ruas da cidade, onde ainda está. Segundo alguns autores, esta árvore tem uma vida longa, que pode atingir os 200 anos.
Os primeiros registos desta planta foi mencionada em uma carta de 1557, mas não foi amplamente conhecida ou apreciada até o século XIX. Esta árvore não tem uma vida extremamente longa e não tem madeira útil para construção, o que pode ser uma das razões pelas quais foi muitas vezes subestimada no passado.
As flores brancas com traços avermelhados são um dos símbolos da cidade de Kiev (Ucrânia).
Constituintes e Propriedades: Possui actividade anti-inflamatória sobre a circulação periférica, antiedematosa e flebotônica. É indicada na fragilidade capilar, varizes, hemorróidas e edemas por má circulação, flebites, insuficiência crónica venal, reduzindo o processo de retenção capilar, pele (dermatite, eczema, inflamações gerais), peso e dor nas pernas. É adstringente, antiedêmica, anti-hemorroidal, anti-inflamatória, estimulante, hemostática, redutora da permeabilidade capilar, tónica, vasoconstritora e vasoprotetor.
Trata, alterações e perturbações da circulação sanguínea venosa, casos de flebites ( inflamação de veia ocorrida geralmente nas pernas), prevenção de varizes, reumáticos
A Castanha da Índia é usada para o alívio dos sintomas das hemorróidas desde épocas antigas. A sua acção é a mesma da prevenção de varizes: A escina e o esculósido presentes no extrato da Castanha da Índia são venotônicos e estimuladores da resistência dos vasinhos (resistência capilar), estimulando a circulação local, com alívio de inflamação e das dores. Foi referenciado como narcótico e analgésico.
Precauções: É contra-indicado em grávidas ou mulheres em amamentação, em crianças, em doentes com insuficiência renal, insuficiência hepática, lupus eritematoso ou submetidos a terapêutica anticoagulante e em diabéticos submetidos a terapêutica com insulina ou com antidiabéticos orais.
A ingestão deste produto deverá ser descontinuado cerca de duas semanas antes de qualquer cirurgia programada e o estudo da coagulação deverá ser monitorizado.
Utilização/Infusão: 4 colheres de chá para 1 litro, colocando em água fria e levar ao lume até ferver e repousar durante 4 a 5 minutos. Beber morno antes do almoço e do jantar.
Bibliografia: LIMA, Joaquim J. Figueiredo. “Plantas Medicinais e Medicina Convencional”. Chiado Editora, 2016
http://florien.com.br/wp-content/uploads/2016/06/CASTANHA-DA-INDIA-3.pdf
https://www.mundofeliz.org/castanha-da-india