Erva-Cidreira (Folhas)

2.9013.50

Origem: Portugal

Nome Científico: Melissa officinalis L.

Características: É indicado na inapetência (ausência do apetite), na gastrite, nos espasmos gastrintestinais, nas disquinesias hepatobiliares, meteorismo (presença exacerbada de gases no trato gastrointestinal), nas coleocistites, nas diarreias, na ansiedade, na insónia, na hipertensão arterial, na taquicardia, na enxaqueca, na asma, na dismenorreia, em feridas, no hipertiroidismo e herpes simplex. Também apresenta efeito sedativo e ligeiramente hipnótico,e antioxidante. É rico em vitaminas C e E.

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Descrição

História: Originária da Europa do Sul, a erva-cidreira cresce um pouco por todo o mundo. O seu nome «melissa» vem do grego e significa abelha, porque a planta tem sido, desde a Antiguidade, muito amiga e extremamente apreciada pelos apicultores, que a esfregavam nas colmeias para assim manterem as abelhas por perto. Na época da enxameação, friccionavam também a melissa nas suas mãos, com o objectivo de retirar mais facilmente a abelha rainha do enxame. Além de ser presença frequente nos jardins conventuais, na Idade Média era costume esfregar o mobiliário com erva-cidreira antes da aplicação da cera. No mundo árabe, a melissa era não só conhecida como bastante popular, sendo usada pelos médicos para combater a melancolia.

Gerard disse que a planta “confortava o coração e expulsava toda a tristeza” e era muito utilizada nos “elixires da juventude” medievais. O alquimista Paracelso fazia um preparado chamado primum ens melissae e ainda no século XVIII se pensava que  “recuperava a juventude”.

Constituintes e Propriedades: É indicado na inapetência (ausência do apetite), na gastrite, nos espasmos gastrintestinais, nas disquinesias hepatobiliares, meteorismo (presença exacerbada de gases no trato gastrointestinal), nas coleocistites, nas diarreias, na ansiedade, na insónia, na hipertensão arterial, na taquicardia, na enxaqueca, na asma, na dismenorréia, em feridas, no hipertiroidismo e herpes simplex. Também apresenta efeito sedativo e ligeiramente hipnótico,e antioxidante. É rico em vitaminas C e E.

Efeito antiviral: Um ensaio clínico duplo-cego, randomizado e controlado com placebo, avaliou o efeito antiviral do extracto aquoso de Melissa officinalisem em 116 pacientes com infecção de HSV (herpes) da pele ou da mucosa de transição. Houve uma melhora estatisticamente significativa do grupo com tratamento em relação ao grupo do placebo.

Efeito sedativo: M. officinalis pode modular várias medidas de comportamento, como um moderado sedativo em transtorno do sono, na atenuação de sintomas de desordens nervosas, inclusive a redução de excitabilidade, ansiedade, e tensão. Em estudos pré-clínicos em camundongos, foi administrado um extracto hidroalcoólico de folhas de M.oficinalis, houve redução significativa da actividade comportamental em dois testes em comparação com o controle, o que sugere que o extracto apresenta efeito sedativo.

Utilização/Infusão: 4 colheres de chá para 1 litro de água fervida e deixar repousar cerca 8 a 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia fora das refeições.

Bibliografia: BOTELHO, Fernanda. “Uma mão cheia de plantas que curam”. Dinalivro, 2015

ODY, Penelope. “O Guia Completo das Plantas Medicinais” Livraria Civilização Editora, Porto, 2000

http://florien.com.br/wp-content/uploads/2016/07/MELISSA-OFFICINALIS.pdf

Informação adicional

Peso N/A