Descrição
História: Planta muito antiga sendo utilizada por várias civilizações, desde os celtas antigos, passando pelos romanos e chegando aos árabes. Na Turquia também é muito empregada, principalmente em licores e na alimentação
O cominho é nativa do Turquestão, Egipto e da parte oriental da região mediterrânica, trazida pelos árabes para a Península Ibérica. É cultivada principalmente no Norte de África e nos países do Médio Oriente, Índia e México, Sul de Espanha e um pouco também em Portugal.
As sementes são picantes e aromáticas, muito empregues como aromatizantes (licores e no caril) e como condimento em receitas culinárias, charcutaria (é o condimento de morcelas e outros enchidos tradicionais), em molhos, pães e certos queijos, sendo substituídas pelo seu óleo essencial, na indústria alimentar.
Devido à acção digestiva é usado em medicina veterinária.
Constituintes e Propriedades: Rico em cálcio, vitaminas (A, B e E), potássio, ferro e magnésio. Antisséptico e anti microbiano, melhorando o sistema imunitário. Combate a flatulência, cólicas e dispepsia (ajuda a digestão.
As sementes têm acção digestiva, espasmolítica e galactagoga reforçando o óleo essencial e acção bactericida e fungicida.
Utilização/Infusão: Beringelas, feijão, pão, couve, queijos fortes, frango, lentilhas, cebolas, batatas e arroz.
Em fitoterapia, as sementes, em infusões a 2 por cento, são usadas para combater a flatulência, cólicas e outros estados de dispepsia (ajuda a digestão).
Bibliografia
BOTELHO, Fernanda. “Uma mão cheia de plantas que curam”. Dinalivro, 2015
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cominho