Descrição
História: A primeira indicação sobre o cravinho aparece em livros chineses dos anos 266 a 220 a.C. ao ser referido que os funcionários da Corte tinham de ter cravinho na boca quando estavam perto do Imperador, sendo considerado como um dos primeiros produtos a serem utilizados na medicina ervanária chinesa. Antes da chegada dos portugueses à Índia não se sabia a sua origem, pois os comerciantes árabes que o traziam para a Europa faziam segredo da sua origem.
É obtido de árvore originária das Molucas e Filipinas Meridionais, hoje cultivada em diversos países das zonas tropicais e subtropicais (Madagáscar, Indonésia e Brasil). Foi primeiro cultivada na Reunião e depois em Madagáscar com produção já importante a partir de 1880.
O cravinho usa-se, desde a Antiguidade como condimento pelo aroma e sabor ardente, assim como pelo facto de conservar os alimentos.
Constituintes e Propriedades: Antioxidante, antibacteriano, antifúngico, antiviral, antisséptico bucal e contribui para o bom funcionamento da tiróide. É usado em dispepsias hipossecretoras e na flatulência.
Para a dor de dente, coloque um cravo perto do dente e mantenha-o na boca.
Utilização/Infusão: Aromatizar o Caril, caldos, molhos, conservas, pratos de carne, marinadas, doces, compotas e chás.
Precauções: Dado o elevado conteúdo de óleo essencial no cravinho, moderar o seu consumo devido ao seu efeito excitante sobre o sistema nervosa. É contra-indicado na gravidez.
Bibliografia
BOTELHO, Fernanda. “Uma mão cheia de plantas que curam”. Dinalivro, 2015