Descrição
Historia: Originária do deserto do Kalahari no sul da África, a garra-do-diabo foi trazida para o Ocidente depois de um fazendeiro alemão ter reparado que os nativos colhiam as raízes para tratar o reumatismo e as disfunções digestivas. A planta foi enviada para a Alemanha para investigação e, no final dos anos 50, foram estabelecidas as suas propriedades anti-inflamatórias e anti-reumatismais. O nome garra-do diabo deriva dos frutos da planta em forma de garra, produzidos no Outono e que são muito utilizados como ratoeiras em Madagáscar. Hoje em dia esta planta é utilizada para tratar a artrite e o reumatismo.
Constituintes e Propriedades: Os tubérculos da Garra do Diabo são indicados nos reumatismos, nas artrites reumatosas, nas artroses, nas bursites, nas fibromialgias, nos espasmos gastrintestinais, nas dispepsias hiposecretoras e nos traumatismos. O seu uso permite reduzir as doses dos corticóides e anti-inflamatórios não esteroidais utilizados nestas afecções. Esta droga vegetal possui uma acção anti-inflamatória, analgésico, anti espasmódico, sedativo e estimulante digestivo. O sitosterol inibe a síntese da prostaglandina-sintetase, a qual participa no processo inflamatório, sendo muito utilizado em processos inflamatórios semi-crónicos e crónicos.
Anti-inflamatório, analgésico, anti artrite, antiespasmódico, cicatrizante, depurativo e estimulante. Artrite, artroses das ancas, joelhos e coluna vertebral, tendinites, reumatismo, entorses, acido úrico, gota e colecistite.
Precauções: É contraindicado o uso durante a gravidez, pois existe acção abortiva e não deve ser usado em pacientes que apresentam úlceras gástricas e duodenais, intestino irritável e litíase vesicular. Mulheres amamentar e crianças.
Por precaução o consumo regular deve ser interrompido antes de qualquer ato cirúrgico electivo.
Infusão: 4 colheres de chá para 1 litro de água fervida e deixar repousar cerca 12 a 15 min. Beber 2 a 3 chávenas por dia.
Bibliografia: ODY, Penelope. “O Guia Completo das Plantas Medicinais” Livraria Civilização Editora, Porto, 2000
LIMA, Joaquim J. Figueiredo. “Plantas Medicinais e Medicina Convencional”. Chiado Editora, 2016
http://florien.com.br/wp-content/uploads/2016/06/GARRA-DO-DIABO-2.pdf