Descrição
História: A origem etimológica da palavra «menta» na mitologia grega, mais precisamente na figura ninfa Menta, que foi transformada na planta que tem o seu nome, ao surpreender Perséfone com o deus Hades, por quem se tinha apaixonado. Na Antiguidade, os romanos recorriam provavelmente à hortelã comum (Mentha spicata) para aromatizar os seus banhos e confeccionar perfumes, razão pela qual se crê que foram eles quem introduziu esta espécie na Europa.
Constituintes e Propriedades: Expectorante e descongestionante nasal, alivia as dores de cabeça e é eficaz contra a bronquite, as aftas, as náuseas, as cólicas e a diarreia. Combate vários géneros de vírus e de bactérias, incluindo o herpes.
Em forma de compressas ou quando friccionada, diminui as dores musculares e reumáticas. Apresenta ainda uma acção antisséptico, analgésico e tranquilizante, que se exerce, acima de tudo, localmente e ao nível das mucosas do aparelho digestivo, inibindo os espasmos gastrointestinais, estimulando a produção da bílis, facilitando a digestão e desdcontraindo os músculos não só do estômago, mas também do esfíncter do esófago, o que ajuda a libertar o refluxo digestivo e pode provocar uma sensação de azia.
Utilização: Na aromatização de saladas, sopas, sobremesas de chocolate, gelados e cocktails.
Infusão: 4 colheres de chá num 1L de água fervida durante 5 a 8 minutos.
Bibliografia: CUNHA, A. Proença da, RIBEIRO, Odete Rodrigues. “Especiarias e Plantas Condimentares, origens, composição e utilizações”. Fundação Calouste Gulbenkian, 2015
