Descrição
História: As leveduras são dos organismos que mais cedo foram domesticados, com os primeiros vestígios de actividade de produção de pão e cerveja a surgir na civilização egípcia . Em 1680, o holandês Anton van Leeuwenhoek fez as primeiras observações microscópicas de leveduras, mas apenas em 1837 estas foram classificadas no reino fungi, por Theodor Schwann. Em 1857, Louis Pasteur provou que a fermentação alcoólica era realizada por leveduras, e demonstrou que o crescimento destas era promovido pela oxigenação do meio, mas que nestas condições a fermentação alcoólica era inibida – um efeito mais tarde chamado “Efeito Pasteur”.
No final do século XVIII já tinham sido identificadas duas espécies de leveduras pela sua utilização na produção de cerveja: Saccharomyces cerevisiae (fermentação alta) e S. carlsbergensis (fermentação baixa). A comercialização de leveduras na Europa deu-se desde bastante cedo. Desde 1780, S. cerevisiae tem sido vendida comercialmente para fabrico do pão na Holanda e em 1800 a Alemanha começou a comercializar S. cerevisiae sob a forma de creme. Em 1825 foi desenvolvido um método para remover o líquido, de forma a que a levedura pudesse ser preparada em blocos sólidos,um processo que sofreu significativas melhorias aquando da introdução da prensa em 1867. Em 1872, Baron Max de Springer desenvolveu um processo de produção de levedura granulada. Já nos Estados Unidos, a comercialização de levedura começou apenas aquando da Exposição Universal de 1876 em Philadelphia, onde Charles L. Fleischmann exibiu o produto e explicou o seu processo.
O berço geográfico da Saccharomyces uvarum foi a Patagónia chilena. Usada na produção de vinho e cidra na Europa viajou primeiro daquela região da América do Sul para a América do Norte e daqui seguiu para o continente euroasiático. Através da análise e comparação genética entre estirpes selvagens de Saccharomyces uvarum de todo o mundo e estirpes usadas na indústria, uma equipa internacional liderada por portugueses conseguiu verificar a sua origem geográfica e o resultado da domesticação feita pelo homem, conclui um artigo publicado ontem na edição da revista Nature Communications.
Durante a Idade Média, a cerveja produzida na Europa era do tipo Ale. Ela é fermentada pela levedura Saccharomyces cerevisiae, um fungo microscópico.
Durante o verão, os cervejeiros bávaros armazenavam a cerveja em cavernas e porões, que ficavam frios. Ao longo dos anos, porém, eles perceberam que o processo de fermentação continuava, criando um novo tipo de cerveja, completamente diferente, mais clara que a Ale. A Lager, como foi baptizada, se tornou preferência mundial e é hoje o tipo mais consumido no mundo.
Constituintes e Propriedades: Rico em proteínas, aminoácidos, vitaminas do complexo B, fosforo, ferro, potássio, magnésio, cálcio e zinco. Regula a produção de insulina, optimiza a queima de calorias, reduz a ansiedade por doces, prisão do ventre e diarreias, restaura a flora intestinal, ajuda no sistema imunitário, previne o cancro, melhora o sistema digestivo, SPM, reduz o colesterol LDL, previne doenças cardíacas, problemas de pele, acne eczemas e psoríase, fadiga física e mental, desintoxicante do organismo e sistema respiratória.
Precauções: As grávidas, lactantes, depressão e doenças do fígado, deve evitar tomar a levedura de cerveja.
Como tomar: 1-Iogurto grego com 30g de LC. 2-Maça cozida com 30g de LC. 3-Papas de aveia com 30g de LC. 4-Batidos com 30g de Levedura de Cerveja.
Bibliografia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Levedura
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/08/levedura-da-cerveja-mais-consumida-do-mundo-tem-origem-nas-americas.html