Madressilva (Planta)

2.009.20

Origem: Portugal

Nome Científico: Lonicera spp.

Características: É um calmante do sistema nervoso, ansiedade provocada por ataques de asma, inflamações da garganta e da boca. Possuem ainda propriedades anti-inflamatórias e substancias antibióticas ativas, especialmente contra os estafilococos e o bacilo de coli, combate as infecções gastrointestinais e às patologias respiratórias. Tem uma acção expectorante e antiespasmódica. Além disso, o facto de serem ambas ricas em derivados salicílicos proporciona-lhe uma acção similar à da aspirina, ou seja, uma capacidade de aliviar, entre outras patologias, a febre, a artrite, as enxaquecas e as dores reumáticas.

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Descrição

História: Durante a Antiguidade, foram diversos os povos – desde os egípcios até aos romanos – que recorreram à casca da madressilva no âmbito da fitoterapia. Na Grécia clássica, chamavam-lhe periklymenon, o que significa «eu agarro-me». Um pouco mais tarde, no século I d.C., Dioscórides mencionou-a no seu tratado De Materia Medica. Na idade Média, julgava-se que o seu perfume provocava sonhos eróticos e as adolescentes estavam por isso, proibidas de trazer para casa ramos desta flor. Os chineses, por seu lado, acreditam que o seu uso prolongado da madressilva aumenta a longevidade. E na Rússia fabrica-se um óleo a partir da sua casca, que serve para tratar tumores e dores crónicas.

Constituintes e Propriedades: Excelente digestivo e suave laxante, a Lonicera constitui também um calmante do sistema nervoso, sobretudo em casos de ansiedade provocada por ataques de asma. Devido à sua adstringência, as folhas, sob a forma de gargarejos, são úteis contra as inflamações da garganta e da boca. Possuem ainda propriedades anti-inflamatórias e substancias antibióticas ativas, especialmente contra os estafilococos e o bacilo de coli, graças às quais são um remedio benéfico no combate às infecções gastrointestinais e às patologias respiratórias. Em virtude da sua acção expectorante e antiespasmódica, as folhas ajudam a aliviar a tosse, a asma, a bronquite e os problemas associados à expectoração.

Por serem diuréticas, as flores e as folhas são recomendadas em casos de retenção de líquidos. Além disso, o facto de serem ambas ricas em derivados salicílicos proporciona-lhe uma acção similar à da aspirina, ou seja, uma capacidade de aliviar, entre outras patologias, a febre, a artrite, as enxaquecas e as dores reumáticas.

Precauções: Não usar em caso de ulcera gastroduodenal ou quando se sigam tratamentos com anticoagulantes ou hemostáticos.

Infusão: 4 colheres de chá para 1 litro de água fervida e deixar repousar cerca 12 a 15 minutos.

Bibliografia: BOTELHO, Fernanda. “Uma mão cheia de plantas que curam”. Dinalivro, 2015

Informação adicional

Peso N/A