Descrição
História: Conhecida na antiga Grécia , a morugem foi, mais tarde, recomendada por Dioscórides (século I d.C.) para combater inflamações da vista. Durante a Idade Média, servia para tratar crianças desnutridas e era ao mesmo tempo vendida nas ruas de Londres, sendo sobretudo apreciada como ingrediente de alta cozinha.
Constituintes e Propriedades: Rico em vitaminas A e C, contem diversos sais minerais: cobre, ferro, cálcio, fósforo, magnésio e zinco. Regula o funcionamento dos intestinos e revela-se eficaz contra a prisão de ventre, a colite, a acidez, a gastrite e a síndrome do cólon irritável. Planta de fácil digestão, alivia a flatulência e controla o excesso de calor no fígado e na vesícula, possuindo também propriedades laxantes. Ao nível do sistema respiratório, a morugem tem uma acção calmante, suavizante e expectorante, sendo benéfico em casos de asma, de tosse, de laringite e de bronquite. No aparelho urinário, age como diurético, promovendo a eliminação de toxinas, diminuindo as dores artríticas e melhorando o funcionamento dos rins. Além disso, combate a obesidade, limpa a pele e reduz a febre e a sede. Tem propriedades anti-inflamatórias, é extremamente útil contra as dores reumáticas, o eczema, os furúnculos e os inchaços, bem como contra as picadas de insectos e as queimaduras solares.
Precauções: A evitar durante a gravidez e lactantes, a morugem, se consumida em doses excessivas, pode causar diarreia e vómitos.
Infusão: 4 colheres de chá para 1 litro de água fervida e deixar repousar cerca 10 a 13 minutos.
Bibliografia: BOTELHO, Fernanda. “Uma mão cheia de plantas que curam”. Dinalivro, 2015