Descrição
História: O nome Passiflora deriva do símbolo cristão das flores: três estigmas como os pregos da Crucificação, cinco antenas para as cinco chagas de Cristo, uma corola bem recortada para a Coroa de Espinhos e dez sépalas representando os Apóstolos presentes na Cruz. Esta planta é originária da América do Norte e foi enviada para a Europa pela primeira vez como presente para o Papa Pulo V em 1605. Por volta do século XIX, era administrada nos casos de epilepsia e mais tarde de insónia.
Constituintes e Propriedades: A Passiflora é a erva preferida para o tratamento da insónia irredutível. Ela facilita a passagem para um sono reparador sem nenhum vestígio “narcótico”. Pode ser usada sempre que haja necessidade de um anti-espasmódico – por exemplo, para tratar o mal da Parkinson, convulsões e histeria. Pode ser muito eficaz para dores dos nervos, como nevralgia, e para a inflamação viral denominada herpes-zóster. Pode-se usá-la para tratar asma acompanhada de muita actividade espasmódica, sobretudo quando associada à tensão.
Combina bem com a Valeriana
Precauções: Não deve ser consumida por pessoas que sofram de hipotensão. Utilizar apenas pequenas doses na gravidez. Causa sonolência.
Infusão: 2 colheres de sopa num 1L de água fervida durante 5 a 10 min (permanecer tapada). Beba 3 chávenas durante a tarde para uma noite de sono.
Diluir uma infusão com uma quantidade equivalente de água e dar meia chávena para a hiperactividade nas crianças.
Bibliografia: ODY, Penelope. “O Guia Completo das Plantas Medicinais” Livraria Civilização Editora, Porto, 2000
HOFFMANN, David, “O Guia Completo das Plantas Medicinais, ervas de A a Z para tratar doenças, restabelecer a saúde e o bem-estar”. Cultrix, 2017