Descrição
História: Desde a Antiguidade, a pimenta tem sido a especiaria mais usada e a mais procurada; quando os godos (uma tribo germânica) ameaçavam saquear Roma em 408 a.C., eles exigiram a pimenta, o ouro e a prata. Na idade Média a pimenta era a especiaria mais cara, estando controlada o seu preço pelos comerciantes de Génova e de Veneza, que, com a chegada dos portugueses à Índia, passa para Lisboa onde mantém até ao século XVII. Depois foram os holandeses quem, mais tarde, perdem o monopólio para os ingleses.
Originária de regiões tropicais da Índia, crescendo ao longo das costas do Malabar e Sul da Índia (Goa é um grande exportador), mas sendo cultivada também na China, Malásia e Tailândia.
Curiosidade: As espigas sem serem debulhadas, colhidas quando os frutos apresentam a coloração amarela ou vermelha..
As pimentas, verde, preto, branca e vermelha , vêm todas da mesma planta a “Piper nigrum L.”
Constituintes e Propriedades: É antioxidante, antibacteriano, melhora a digestão e é carminativo (substância que ajuda a prevenir a formação de gases intestinais). Contém magnésio, potássio, ferro, vitaminas C e K, e possui propriedades antibióticas.
Utilização: Aromatiza pratos mais delicados, de preferência os de peixes, aves e as carnes brancas; a pimenta-preta, as carnes vermelhas; a pimenta-verde, os bifes e as aves, especialmente o pato.
Precauções: Em pessoas com afecção do trato digestivo; gastrite, úlceras digestivas, inflamações do trato intestinal e em pessoas com hemorróides.
Bibliografia
CUNHA, A. Proença da, RIBEIRO, Odete Rodrigues. “Especiarias e Plantas Condimentares, origens, composição e utilizações”. Fundação Calouste Gulbenkian, 2015