Descrição
Historia: O psílio é cultivado no noroeste da Índia, onde é utilizado pela medicina ayurvédica há milhares de anos. O seu nome deriva do grego psylla (pulga), referindo-se às semelhantes de suas sementes com este insecto. O seu uso foi popularizado com o advento dos árabes e persas na Índia e começou a ser utilizada pelos europeus no início do século XIX.
Constituintes e Propriedades: O psilio é uma excelente fonte de fibra dietética que é a cobertura da semente, ao entrar em contacto com a água, esta fibra solúvel forma um gel que regula a viscosidade das fezes, o que permite aumentar ou diminuir a velocidade da defecação. Assim, é ideal para ajudar em dietas de emagrecimento (devido ao seu poder saciante), bem como para enfrentar as consequências da síndrome do cólon irritável.
As substancias activas da planta encontram-se nas sementes, que são uma fonte de polissacarídeos, principlamnte celulose, e contêm uma elevada percentagem de mucilagens (arabinoxilanos, ramnose e ácido galactutónico), ou seja fibra.
É indicado a pessoas que sofram de prisão de ventre, diarreias, hemorróidas e doença de Crohn. Emagrece, controla a diabetes, reduz o colesterol LDL e é hipotensor.
Em 100g de psílio, 80g são fibras, que em contacto com a água, limpa as paredes intestinais, eliminando as impurezas pelas fezes. O psílio não elimina a gordura corporal, ele ajuda a reduzir as gorduras dos alimentos.
Infusão: 1 colher de chá e um copo de água. 1 colher de chá por chávena de água fervida e deixar repousar cerca 8 a 10 min. Max. 2x ao dia. Pode meter nos cereais ou iogurtes.
Excepto se se tratar de uma infusão, não é recomendável tomar mais de 20g por dia, e é preciso beber muita água depois da ingestão e, se para além disso se quer que sirva para reduzir o apetite, basta consumi-la meia hora antes das refeições.
Crianças com idades compreendidas entre 6 e os 12 poderão consumir entre 3 a 15g por dia.
Precauções: Embora possa ser consumida durante a gravidez e a amamentação, deve sempre consultar o seu médico. Não deve ser consumida por pessoas que sofram de diabetes, nem quando se está à espera de uma intervenção cirúrgica, quando se tomam pílulas contraceptivas, caso se sofra de dor abdominal que não é específico, ou nos casos em que é administrada insulina.
Bibliografia: BOROVICH, Miriam, “15 Plantas Medicinais, que podem arruinar as farmacêuticas”, Editora Nascente, 2016
http://florien.com.br/wp-content/uploads/2017/06/PSYLLIUM.pdf