Descrição
História: Esta planta é alto de muito folclore, descrita muitas vezes como “um cofre médico completo”, devido às suas incontáveis qualidades terapêuticas e profiláticas. Classificada como “quente e seca” por Galeno, a planta era utilizada para problemas húmidos, como o catarro ou o muco em excesso. No século XVII, era um dos remédios preferidos para “libertar a fleuma”, como expectorante para a tosse, como diurético e purgativo violento. A água de flor de sabugueiro era muito valorizada no século XVIII para aclarar a pele e remover as sardas.
Constituintes e Propriedades: Cicatrizante, depurativo, diurético, laxante e sudorífico. Ajuda no tratamento de gripes, resfriados, febre, tosse, rinite, sintomas alérgicos, feridas, obsessos, acumulo de acido úrico, problemas renais, hemorróidas e espasmos.
Partes utilizadas: As flores são anticatarrais e sudorificas, por isso são ideais para constipações, febres e gripes. Também são benéficas na febre dos fenos, tomadas como profilático no início do ano para fortalecer o tracto respiratório superior antes do aumento do pólen. Topicamente anti-inflamatórias, são utilizadas em cremes para a pele e para as frieiras.
Utilização/Infusão: 4 colheres de chá para 1 litro de água fervida e deixar repousar cerca 10 a 15 minutos.
Precauções: Não tomar nenhuma parte do sabugueiro se o problema for agravado através da redução de líquidos.
Bibliografia: ODY, Penelope. “O Guia Completo das Plantas Medicinais” Livraria Civilização Editora, Porto, 2000