Salgueiro Branco (Casca)

3.809.20

Origem: Bulgária

Nome Científico: Salix alba

Características: É um antisséptico, antipirético, antirreumático, antibacteriano, vermífugo, analgésico, anticoagulante e febrífugo. Trata casos de febre, constipações reumatismo, amigdalite, artrite azia, caspa, dores de cabeça, dores nas costas, dispepsia, feridas, enxaquecas, disenteria, gota, colites e suores noturnos.

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Descrição

História: Na medicina natural tradicional, o salgueiro branco era muito utilizado para as febres e outros problemas “quentes”. Foi uma das primeiras plantas a ser cientificamente investigada. A utilização no alívio do sofrimento é relatada desde a antiguidade. Foi utilizada como analgésico, antipirético e anti-espasmódico. Os salicilatos são utilizados desde há cerca de dois mil anos!

Em 1827, Henri Leroux Piria isolaram um extracto farmacologicio activo na casca do Salgueiro. Foi designada por Salicina e, em 1875, Buss utilizou o Salicilato de Sódio na terapêutica da febre reumática.

A sintese do Ácido Acetilsalicílico e a produção de Aspirina (Felix Hoffman – 1899) relegou para plano secundário a utilização de extractos da planta. Apesar de a Cocaína já ser utilizada como anestésico local, pensa-se que a Aspirina foi o primeiro fármaco a ser comercializado, em grande escala, a partir de 1899 pela empresa farmacêutica Bayer.

Em 1971, John Vane descreveu a farmacologia da Aspirina, recebendo o Prémio Nobel da Medicina em 1982, pelas “descobertas sobre as prostaglandinas e propriedades das substâncias biologicamente activas.

Constituintes e Propriedades: É um antisséptico, antipirético, antirreumático, antibacteriano, vermífugo, analgésico, anticoagulante e febrífugo. Trata casos de febre, constipações reumatismo, amigdalite, artrite azia, caspa, dores de cabeça, dores nas costas, dispepsia, feridas, enxaquecas, disenteria, gota, colites e suores noturnos.

Precauções: Grávidas, lactantes, pessoas com gastrite, ulceras, colites, divertículose, diverticulite e refluxo.

O Consumo regular deve ter em conta eventuais complicações, tal como alergias (sobretudo quando é conhecida alergia a Aspirina), problemas gastrointestinais, alterações na coagulação sanguínea e interacção farmacológica com antiagregantes plaquetários e anticoagulantes.

Pode desencadear a síndrome de Reye’s, tal como acontece coma a Aspirina. O consumo regular deve ser interrompido antes de qualquer ato anestésico e cirúrgico.

Infusão: 4 colheres de chá para 1 litro de água fervida e deixar repousar cerca 5 a 10 minutos.

Bibliografia: LIMA, Joaquim J. Figueiredo. “Plantas Medicinais e Medicina Convencional”. Chiado Editora, 2016

ODY, Penelope. “O Guia Completo das Plantas Medicinais” Livraria Civilização Editora, Porto, 2000

Informação adicional

Peso N/A