Tília (Brácteas)

2.5011.50

Nome Científico: Tilia platyphyllon

Origem: Bulgária

Características: É usada na ansiedade, tensão psíquico, hipertensão, arritmias cardíacas, insónias, doenças cutâneas, síndromes gripais, síndromes gastrointestinais, hepatoprotectora, na prevenção do tromboembolismo e da arteriosclerose e como diurético.

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Descrição

História: Nativa da Europa mas cultivada em todo o mundo é um símbolo da amizade e da fidelidade, é considerada uma árvore sagrada pelas antigas civilizações, que lhe reconheciam qualidades protectoras (afastava o relâmpago e curava quem a tocasse), bem como pela sua longevidade e perfume, tendo várias lendas associadas.  Para os germânicos representava o infortúnio e a ressurreição, pertencendo à deusa Freya, a Vénus nórdica, chefe das Valquírias e Senhora da magia e da adivinhação. No “Mito dos Nibelungos”, um conjunto de lendas nórdicas e germânicas, Siegfried, o herói, depois de matar o dragão que guarda o anel, banha-se no seu sangue para se torna invencível, mas uma folha de tília ao cair, cola-se-lhe entre as omoplatas impedindo o contacto do sangue com a sua pele, tornando-o vulnerável à lança de Hagen. O seu corpo é enterrado debaixo de uma destas árvores.
É debaixo das suas copas que as fadas aparecem nas noites de Verão sendo também o esconderijo dos duendes. Na antiga Grécia e entre os povos eslavos era a residência da deusa do amor, e na Irlanda diz-se que aquele que adormecer debaixo de uma árvore destas será transportado para a terra das fadas.

Dadas às propriedades curativas da Tília, na Idade Média era utilizada para todas as doenças e já por volta de 1930, o Dr. Samuel Maia, no seu Manual de Medicina Doméstica, dizia que “o chá de tília, agradável e inofensivo, serve nos momentos em que o sentimento ordena aplicar um remédio, sem se saber bem qual escolher”, o que ainda hoje em dia é praticado, pelo menos por quem prefere os produtos naturais.

Constituintes e  Propriedades: É usada na ansiedade, tensão psíquico, hipertensão, arritmias cardíacas, insónias, doenças cutâneas, síndromes gripais, síndromes gastrointestinais, hepatoprotectora, na prevenção do tromboembolismo e da arteriosclerose e como diurético.

Precauções: O uso prolongado, sem períodos de repouso, pode criar perturbações cardíacas. Os tratamentos não devem exceder 20 dias num mês.

Infusão: 4 colheres de chá para 1 litro de água fervida e deixar repousar cerca 4 a 6 minutos.

Bibliografia: SALGUEIRO, José. “Ervas, Usos e Saberes, plantas medicinais no Alentejo e outros produtos naturais”. 6.ª edição, Edições Colibri, Lisboa, 2018

http://obaudahistoria.blogspot.com/2010/11/tilia-i.html

Informação adicional

Peso N/A