Descrição
História: Uma planta isabelina muito popular, a ulmeira era utilizada para aliviar a febre e as dores. Por volta de 1830, foram extraídos químicos anti-inflamatórios chamados salicilatos. Cerca de 60 anos depois, a companhia farmacêutica Bayer produziu artificialmente o acetilsalicitato, uma substância semelhante. Chamaram aspirina a esta nova “droga milagrosa”, de Spiraea ulmaria, o antigo nome botânico desta planta.
Partes Utilizadas: Partes aéreas – As partes aéreas refrescantes diminuem as inflamações e a febre, protegem o tracto digestivo e modificam a acção do ácido salicilico. A utilização prolongada da aspirina pode provocar úlceras e hemorragias gástricas, mas a ulmária não tem estes efeitos secundários e é, na verdade, um remédio digestivo suave para a acidez e alguns tipos de diarreia.
Constituintes e Propriedades: É anti-inflamatório, antimicrobiana, analgésico, diurético, sudorífera e febrífugo. Trata constipações, problemas rins e bexiga, caibras, gota alivia a enxaqueca, reumatismo, cistite, ulceras gástricas, mau hálito e edemas.
Precauções: Evitar a planta no caso de sensibilidade ao salicilato.
Infusão: 4 colher de chá por 1 litro de água fervida e deixar repousar cerca 5 a 10 min.
Bibliografia: ODY, Penelope. “O Guia Completo das Plantas Medicinais” Livraria Civilização Editora, Porto, 2000