Descrição
História: Uma das plantas mais sagradas dos druídas, a verbena era chamada hiera botane (planta sagrada) pelos romanos, que a utilizavam para purificar as casas e os templos. A sua associação à magia e aos rituais ainda era popular no século XVII e Gerard avisa contra a sua utilização para “feitiçarias e bruxarias”. A planta era utilizada tradicionalmente para a hidropisia, pois foram identificados glicósidos cardioactivos que justificaram esta utilização.
Constituintes e Propriedades: Ação anti-inflamatório, febrífugo, calmante, sedativo, antirreumático, analgésico, depurativo, digestivo, estimulante, anticoagulante e anticancerisno. Ajuda a tratar cancros do baço e escroto, cálculos biliares e renais, ansiedade, stress, insónia, acne, infecção do fígado, asma, bronquite, artrite, dismenorreia, ulceras, reumatismo, distúrbios digestivos, taquicardia, conjuntivite, faringite, estomatite e queimaduras.
Partes: Partes aéreas – Tónico nervoso, estimulante hepático, depurativo urinário e remédio para a febre eficaz, as partes aéreas também estimulam a secreção de leite e podem ser tomadas durante o parto para estimular as contracções. Têm também diversas utilizações tópicas para as erupções, feridas e problemas nas gengivas. Na China, a planta é conhecida por ma bian cao e as partes aéreas são utilizadas principalmente como remédio para a febre, malária e na gripe.
Infusão: 4 colher de chá por 1 litro de água fervida e deixar repousar cerca 8 a 10 min.
Precauções: Grávidas, lactantes, mulheres com a menstruação e pessoas com distúrbios na tiróide.
Bibliografia: BOTELHO, Fernanda. “Uma mão cheia de plantas que curam”. Dinalivro, 2015